Caminhada da Paz marca 14º ano desde a morte de Pe. Leo Commissari
Neste domingo, dia 17 de junho de 2012, aconteceu a 14ª Caminhada da Paz, em memória do saudoso Padre Leo Commissari. Este ato de fé que se renova a cada ano e não se cansa de "lutar" por uma sociedade de amor e justiça verdadeira que está a serviço do povo. Como de costume, estavam presentes membros das Paróquias Jesus de Nazaré, São Geraldo Magella e São Pedro e São Paulo, além de todos aqueles que se sentiram convidados de toda a Diocese de Santo André, vindo das diversas paróquias do Grande ABC. Contamos também com a presença de alguns membros da prefeitura de São Bernardo como o senhor prefeito Luiz Marinho e o secretario de governo José Albino, dentre outros. Uma data especial que contou com a participação de Cardeal Don Claudio Hummes.
Apesar do atraso e de alguns imprevistos (o carro de som não chegou a tempo), nada impediu que o encontro dos fiéis fosse uma grande demonstração de fé. Não temos uma estimativa do número de pessoas que participaram, mas sabemos que todos os anos mantem-se na mesma proporção. Assim, vemos que a memória do Padre Leo continua firme na vida de quem o conheceu e até mesmo da nova geração que aprende sobre o que ele ensinou por onde passou. Seguindo os modelo da primeira caminhada, durante o percurso os participantes cantaram e leram trechos de suas cartas e orações demonstrando um clima de oração as famílias das comunidades presentes.
Chegando na Sede da Paróquia Jesus de Nazaré, o Cardeal Hummes já se encontrava presente, que entrou em procissão e iniciou a Santa Missa falando com um pouco sobre suas memórias sobre o Projeto Igrejas irmãs e a vida de amor e dedicação do Padre Leo. Relembrou desde o início e a chegada de cada missionário vindo de Imola. Ressaltava sempre a dedicação de cada um e falou sobre os trabalhos que foram realizados por Pe.Leo. Fez uma homilia breve e muito significativa diante de um povo que almejava palavras de fé do Cardeal que conviveu com o padre Leo e sabia bem o que dizia, pois ele havia destinado a ele (pe. Leo) tarefas que eram de fato colocadas em práticas com muita dedicação e amor pelo povo e por Jesus. Foi uma missa muito tranquila, liturgia bem preparada e participada de forma "viva", os paroquianos e convidados estavam atentos a tudo e a cada gesto e palavra, os símbolos que ali foram expostos representavam a semente que cai na terra e morre, mas renasce para poder dar frutos, assim como a vida de Padre Leo, que mesmo depois de 14 anos, é recordada com muito ardor nos corações de quem viveu e quem hoje vive lembrando de uma história contada pelos pais ou catequistas que não é só história, mas sim uma memória viva.
Sérgio Costa
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